Eventual aliança entre Miguel Coelho e Gilson Machado esbarra em Bivar

Fontes da política local contam que o ministro do Turismo Gilson Machado, possível nome de Bolsonaro para o Senado, estaria tentando montar uma aliança com o candidato Miguel Coelho

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PARTIDO Candidatura de Miguel Coelho depende do aval de Bivar – FOTO: DIVULGAÇÃO

NE10/JORNAL DO COMMERCIO

Fontes da política local contam que o ministro do Turismo Gilson Machado, possível nome de Bolsonaro para o Senado, estaria tentando montar uma aliança com o candidato Miguel Coelho, que planeja se lançar candidato pela legenda do União Brasil. A aliança também interessaria aos Coelhos, mas esbarra mais uma vez em Luciano Bivar, presidente do União Brasil, desafeto de Machado.

“Gilson Machado não quer Anderson Ferreira, ele gostaria de ter Miguel Coelho e estão conversando. Gilson quer ser o senador de Miguel Coelho. E Miguel Coelho precisa deste apoio, pois está patinando e vai precisar de apoio (no caso, a máquina federal). Não tem ninguém para andar com ele, para ir com ele no Senado”, afirma uma fonte do blog.

“O problema é que Bivar se pudesse, matava Gilson Machado, a quem culpa pela divulgação de um dossiê falando em assassinato na Veja”. Dizem que quem bate esquece, mas quem apanha jamais. Pode ser o caso.

JONAS SANTOS
Miguel Coelho, prefeito de Petrolina – JONAS SANTOS

“Por isto, acreditar que Bivar vai aceitar a união de Miguel com Gilson Machado é inocência. Em caso de um racha público, seria melhor para Bivar peitar logo e levar para o PSB ou apoiar Danilo Cabral de forma indireta (como aconteceu no Recife, com João Campos)”

Apesar de não tolerar Anderson Ferreira, situação reciproca aliás, Gilson Machado pode ser obrigado a ir para lá simplesmente porque é o partido do presidente Bolsonaro. “Os bolsonaristas todos estão indo para o PL, 22, mas Gilson e Miguel poderiam estar juntos no PTB, 14, caso não haja legenda pelo União Brasil”.esma faixa de público

De acordo com essas avaliações de interlocutores do blog, caso Miguel Coelho obtenha a legenda do União Brasil, ele terá um tempo de TV maior do que Raquel Lyra e Anderson Ferreira. O que é bom para qualquer candidato.

No entanto, haveria limitações, por essas avaliações mais críticas.

“O pai dele tem um desgaste gigante e foi líder de Bolsonaro. Depois, Miguel e Anderson tem um teto. Eles dois brigam por 15% do eleitorado (conservador ou bolsonarista)”, avalia um torcedor de Raquel Lyra.