Nélson de Sá
Folha
Em nova turnê europeia, depois do convite do papa Francisco há quase um mês, Lula se concentra em críticas a Jair Bolsonaro. No título do Le Monde no fim de semana, para entrevista com o ex-presidente, “Lula: O remédio contra Bolsonaro é mais democracia no Brasil”.
Já a Radio France (acima) destacou sua declaração de que Bolsonaro é “formado em autoritarismo”. Já na Suíça, falando à RTS, o enunciado escolhido foi “Ainda ‘cheio de energia’, Lula pena que ‘a esquerda pode voltar com força’”.
SUBMISSÃO A TRUMP – Antes, seu ex-chanceler Celso Amorim deu entrevista no Rio a Gideon Rachman, colunista de política externa do britânico Financial Times, também mirando Bolsonaro: “O que ele quer é subordinação total aos EUA e em particular a Trump. Isso nunca aconteceu antes no Brasil, nem mesmo nos piores períodos do regime militar”.
Em seu perfil de Twitter, saudado pelo jornalista americano Glenn Greenwald, o ex-presidente destacou um encontro com o pai de Julian Assange, do WikiLeaks, preso em Londres sob ameaça de ser enviado aos EUA.