MPF vai aceitar a prorrogação de prazo do inquérito sobre atentado a Bolsonaro

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Adélio Bispo disse aos psiquiatras que pretende se matar. Será?

Fellype Alberto
G1 Zona da Mata

O Ministério Público Federal (MPF) informou ao G1 nesta quinta-feira (25) que vai concordar com o pedido de prorrogação do inquérito que apura o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), durante a campanha eleitoral de setembro de 2018, em Juiz de Fora. A assessoria do MPF confirmou, através de nota, que o pedido feito pela Polícia Federal com o inquérito foi recebido na quarta-feira (24) e que o procurador adiantou que vai concordar com a prorrogação do prazo por mais 90 dias. O despacho ao delegado será feito nos próximos dias.

Este segundo inquérito apura se houve “participação de terceiros ou grupos criminosos por trás da ação” de Adélio Bispo de Oliveira, agressor confesso de Bolsonaro. Ele foi preso em flagrante logo após o atentado e confessou a autoria do crime.

DILIGÊNCIAS – Entre os motivos alegados para o pedido da nova prorrogação, estão o encerramento de diligências sobre a notícia de supostas fraudes em um perfil do agressor nas redes sociais e a realização de depoimentos de pessoas que estiveram com Adélio nos últimos anos e de exames periciais em vídeo.

O delegado aguarda ainda uma eventual revisão da decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que suspendeu a análise de materiais apreendidos com o advogado do agressor. No primeiro inquérito, a PF concluiu que o agressor agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação “foi indubitavelmente política”.

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