No dia em que a família Ferreira anunciou o rompimento com o governo Paulo Câmara (PSB), por falta da indicação do deputado estadual André Ferreira (PSC) para uma das vagas ao Senado, o deputado estadual Nilton Mota (PSB) afirmou que “nenhum partido da Frente Popular aceita imposição”. Na sua visão, o rompimento do clã “já era esperado”, mas não é adequado, já que eles “participam do governo e da prefeitura com cargos comissionados”.
“Já era esperado, pois já sabiam que não teriam espaço na frente popular. Todos já sabiam que chapa majoritária se constrói e não se impõe. Paulo Câmara montará a chapa no tempo adequado. Nenhum partido da frente aceita imposição. A gente trata com naturalidade esse comportamento”, disse o deputado, em entrevista ao Programa Folha Política desta quinta (21).
Cargos
Para ele, a postura da família Ferreira, que detém o comando do município de Jaboatão dos Guararapes, foi inadequado, principalmente porque eles possuem cargos nos governos geridos pelo PSB. “Eles também participam do governo até hoje. Têm varias nomeações no governo e prefeitura. Então achamos que não é um comportamento adequado. Não vamos aceitar imposição para composição da chapa majoritária”, colocou Nilton Mota.
Confira a íntegra da entrevista no Podcast Folhape: