Repórter do JN corre atrás de entrevistada em fuga

Era a Meia Maratona de São Paulo? Era a São Silvestre? Não! Era uma repórter correndo atrás de uma entrevistada em fuga no Jornal Nacional. A cena insólita foi exibida ontem.

Renata Costa, da TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiânia, saiu em disparada no encalço de uma servidora da Assembleia Legislativa de Goiás flagrada indo embora após bater o ponto.

Confrontada pela equipe de TV, a mulher virou as costas e saiu rapidinho. Por vinte segundos, a repórter correu atrás dela: “Senhora! Senhora! Senhora! Por que tá correndo?”

A jornalista, segurando o microfone e com uma bolsa nas costas, e o repórter-cinematográfico, carregando a nada leve câmera, mostraram ter bom fôlego.

O episódio suscita uma questão: quando um entrevistado não quer falar e se afasta, o jornalista tem o direito de segui-lo e insistir na abordagem?

Na matéria do JN ficaram evidentes o constrangimento da entrevistada e a veemência da repórter em conseguir completar a ‘sonora’, como é chamada no telejornalismo a gravação da fala do entrevistado.

Eticamente correto ou não, a corridinha de Renata Costa está em sintonia com o estilo cada vez mais informal dos jornalistas da Globo.

Microfone em mãos, os repórteres da emissora — antes quase estáticos — agora não pensam duas vezes antes de descer do salto e correr atrás da notícia. Literalmente.

Confira o vídeo da matéria no site do JN (clique AQUI).

 

fonte:terra

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