Anitta frustra Lula, ao proibir PT e candidatos do partido de usarem sua imagem na campanha

Anitta dá Aviso ao PT: pode olhar, mas não pode usar…

Gabriel Sabóia
O Globo

Depois de declarar voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano, a cantora Anitta proibiu o uso de sua imagem em peças de campanha de candidatos petistas. Em uma postagem nas suas redes sociais, a cantora afirmou “não ser petista”, apesar de ter declarado apoio a Lula, por oposição a Jair Bolsonaro (PL).

“Atenção candidatos do PT, atenção partido PT. Eu não sou uma apoiadora do PT e não sou petista. Não autorizo o uso da minha imagem para promover este partido e seus candidatos. Minha escolha nessas eleições foi de trazer engajamento e mídia para a pessoa que tem maior chances de vencer Voldemort nessas eleições. Depois de muitas pesquisas a conclusão é de que essa pessoa é o Lula. E o que vou fazer daqui em diante é usar minhas plataformas no que eu puder ajudar para trazer mais visibilidade a ele com a propósito de não termos novamente Voldemort na presidência”, afirmou.

IDEAIS POLÍTICOS – Anitta disse que não poupará esforços para engajar a campanha de Lula em suas redes. “Que isso fique bem claro. Meus ideais políticos e as coisas que eu acredito ficaram para as próximas eleições. Este ano meu foco é fazer minha parte para não dar brecha a esse possível pesadelo de reeleição. Não usem meu nome e minha imagem para promover a candidatura e o partido de vocês. Quem usar vai tomar logo um forão. E pode me xingar a vontade que eu não sou de ir junto com a manada não. Eu só faço o que quero e na hora que eu quero. Depois vou estudar os candidatos a governador, deputados e tirar minhas próprias conclusões”, concluiu.

No início da semana, a cantora declarou voto em Lula ainda no primeiro turno das eleições deste ano. Depois de anunciar que gostaria de “estudar os candidatos” antes de dizer sua escolha aos seguidores e descartar voto no presidente Jair Bolsonaro, a artista afirmou ter mudado de ideia após o assassinato do tesoureiro petista Marcelo Aloizio de Arruda, morto a tiros por um bolsonarista.