Elon Musk reage com ironia à perda de assinantes da Netflix

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André Luiz Dias Gonçalves – via nexperts

O CEO da Tesla, Elon Musk, costuma usar seu perfil no Twitter para comentar sobre os mais variados tipos de assuntos. Na última terça-feira (19) não foi diferente, quando o bilionário recorreu à plataforma para ironizar a primeira perda de assinantes da Netflix em 10 anos, que acabava de ser revelada pela gigante do streaming aos seus acionistas.

Respondendo a um tweet sobre o assunto, o homem mais rico do mundo disse o seguinte a respeito da baixa na quantidade de assinantes da empresa: “O vírus da mente progressista está tornando a Netflix impossível de assistir”, em tradução livre. A postagem conta, até o momento, com mais de 300 mil curtidas e 7 mil retweets.

Na sequência da thread, Musk continuou a cutucar a plataforma e a reafirmar a sua opinião dada no primeiro tweet. Ele também concordou com um internauta dizendo que o problema é mais amplo e afeta a mídia em geral, incluindo filmes, videogames e TVs, e com outro que escreveu: “o vírus da mente progressista é a maior ameaça à civilização”.

Em sua última mensagem relacionada ao tema, o candidato a se tornar dono do Twitter deu uma sugestão à Netflix. “Eles podem, por favor, apenas fazer ficção científica/fantasia pelo menos ‘principalmente’ sobre ficção científica/fantasia?”, opinou, mensagem igualmente curtida por milhares de pessoas.

Crítica recorrente

Ao cutucar a Netflix, o empresário pode estar se referindo às críticas sofridas pelo serviço de streaming recentemente, relacionadas à divulgação de conteúdos considerados excludentes, como lembra o Business Insider. Um dos casos de maior destaque teve como alvo o especial do comediante Dave Chappelle, no ano passado, apontado como um programa transfóbico.

Na época, Musk reagiu de forma semelhante, dando a entender que “mentes progressistas” estariam tentando tornar a comédia ilegal. “Queremos uma sociedade sem humor que é simplesmente repleta de condenação e ódio basicamente?”, questionou ele, em entrevista ao jornal satírico conservador The Babylon Bee.

Já em relação à Netflix, o serviço está pensando em buscar alternativas para retomar o crescimento, como a possibilidade de lançar um plano de assinatura mais barato com a exibição de anúncios.