Yves Ribeiro teve 34,98% dos votos, enquanto seu adversário, Francisco Padilha, totalizou 26,14%. Diante desse cenário, que marca um segundo turno realizado pela primeira vez no município, por conta do crescimento de eleitores, ambos se mostraram confiantes para a votação do dia 29 de novembro. “Não sabíamos quem seria o adversário do segundo turno, porque sempre lideramos nas pesquisas e continuaremos assim, através de uma grande frente”, diz o candidato do MDB, de 72 anos, lembrando, ainda, de que sua história política, como ex-prefeito da cidade, tem peso na escolha do eleitorado.

Na projeção dos próximos dias, Yves Ribeiro diz que os candidatos derrotados no primeiro turno tinham o perfil parecido com sua campanha, sinalizando uma migração possível dos votos. “Mas temos muito a fazer e o desafio é tirar Paulista da página policial, trabalhar a escola integral, abrir o hospital veterinário, que é um pedido de mais de 90% da população, além de ativar o Centro de Crianças Especiais, fechado até então”, completa.

Já o candidato do PSB disse que o resultado do primeiro turno é reflexo de uma campanha atenta às necessidades da população. “Agora, o eleitor vai poder escolher entre ter uma administração jovem e capacitada ou de quem já teve oportunidade no passado”, destaca Padilha, de 39 anos, que, além de ser do partido do governador Paulo Câmara, conta com o apoio do prefeito afastado da cidade, Júnior Matuto.

“A partir de amanhã, começaremos nossa saída para as ruas, fazendo o porta a porta, dentro de uma campanha propositiva, sem precisar falar mal do adversário”, destaca Padilha, que promete reforçar propostas especialmente para as áreas de saúde e educação. “Como a inauguração do Centro Educacional Esportivo, parecido com a Escola Santos Dumont, que oferece agenda de atividades culturais para os jovens”, resume