Ex-vice líder do PSB, Ricardo Heráclio e João “da Bomba” foram os alvos da investigação da PF

Ex-vice líder do PSB, Ricardo Heráclio e João da Bomba foram os alvos da investigação da PF em Pernambuco

Por Ricardo Antunes

Os empresários João Heraclio do Rego (mais conhecido como João “da Bomba”), e seu filho, o ex-deputado do PSB, Ricardo Heraclio do Rego, foram os alvos principais da “Operação Aqua”, que apura suspeita de atividade clandestina em operações de câmbio, evasão de divisas ao exterior, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Nem a imprensa pernambucana nem qualquer outro site do Brasil deram os nomes dos investigados, que o Blog traz agora com exclusividade para você.

A maior parte dos dados que consta no inquérito instaurado foi alcançada por meio de cooperação internacional com os Estados Unidos da América.

A Justiça Federal no Recife autorizou a ação em endereços pessoais e comerciais, nos bairros do Pina e Ibura, além de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.

Duas empresas de água mineral foram visitadas
Duas empresas de água mineral também estão sendo investigadas pela Polícia Federal

De acordo com a PF, o nome da operação decorre de alusão a empresas de distribuição de água mineral pertencentes a indivíduos sob investigação, em nome das quais teriam sido abertas contas bancárias para realização de movimentações financeiras ilícitas.

O ex-deputado federal Ricardo Heraclio chegou a ser Vice-Líder do PSB de 1997 a 1998. E assumiu o mandato duas vezes como suplente.

Ricardo Heráclio passou pelo PFL e pelo PSB onde foi suplente de Eduardo Campos

Na Legislatura de 1991-1995, de 20 de janeiro a 14 de setembro de 1992, em virtude do licenciamento do Deputado Ricardo Fiúza, e ainda na Legislatura 1995-1999, de 3 de fevereiro de 1995 a 2 de abril de 1998, em virtude do licenciamento do então Deputado Eduardo Campos (PSB).

O blog deixou recado com os dois empresários mas não obteve retorno. Se condenados por todos os crimes investigados, os suspeitos podem cumprir penas de até 24 anos de reclusão. Os dois, pai e filho, atuam como “doleiros” há vários anos, mas nenhum deles foi preso durante a ação.

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