Jovem de 17 anos dada como desaparecida no Recife fugiu para encontrar namorado no Rio, diz delegado

Investigação aponta que adolescente foi encontrar jovem que conheceu na internet. Polícia segue tentando localizá-la.

Por Marina Meireles

A Polícia Civil classificou como voluntário o desaparecimento da adolescente Alana Barreto, de 17 anos, vista pela família pela última vez no domingo (18), em um shopping da Zona Sul do Recife. Nesta terça (20), o gestor do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), Darlson Macêdo, afirmou que a jovem embarcou para o Rio de Janeiro, para encontrar um namorado com quem se comunicava pela internet.

Através de imagens de câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil, a corporação constatou que a jovem, emancipada pela família, usou um veículo de transporte privado de passageiros para sair do centro de compras em direção ao aeroporto. Segundo Macêdo, até o momento, a situação não é considerada um crime.

“Ela estava sozinha, com uma mochila nas costas, aparentemente sem nenhum tipo de coação. É um desaparecimento voluntário”, explica Macêdo.

Com embarque registrado pela Infraero, a jovem seguiu para o Rio de Janeiro às 16h30 do domingo (18). As investigações conduziram os policiais até o namorado de Alana, um universitário de 20 anos.

“Ela chegou a dormir por uma noite na casa da família dele. Ele alega acreditar que a ida dela ao Rio era algo consentido pelos pais e, quando soube da repercussão do caso, insistiu para que ela se comunicasse com a família”, conta o delegado.

A jovem, no entanto, não procurou a família. “Ele diz que ela foi até lá porque queria seguir carreira na música e queria sair de casa. Quando ele insistiu para que ela falasse com a família, ela fugiu dele também”, afirma o delegado. O jovem não é considerado suspeito pela polícia por estar, até então, colaborando com as investigações.

O delegado explicou que a emancipação da jovem não altera nada nas buscas e que a polícia continua tentando localizá-la.

“Entramos em contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro para localizarmos a jovem. O que queremos é dar tranquilidade à família, que demonstra preocupação desde a queixa do desaparecimento”, conta.

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