Morre no Recife o artista plástico Corbiniano Lins

Corbiniano Lins tinha 94 anos e estava internado no hospital por causa de várias complicações e será enterrado neste domingo (11), na Zona Oeste da capital.

Corbiniano morreu no sábado (10), em hospital no Recife (Foto: Reprodução/TV Globo)

Do G1 – PE

O artista plástico Corbiniano Lins morreu na noite de sábado (10), no Hospital Albert Sabin, na Ilha do Leite, na área central do Recife. Ele tinha 94 anos e estava internado por causa de uma série de problemas de saúde. Nascido em Olinda, na Região Metropolitana, o desenhista, pintor e escultor teve obras expostas em vários países da América Latina, Europa e Oriente Médio.

Segundo familiares do artista, Corbiniano sofreu um infarto na sexta-feira (9). Ele também apresentava um quadro de inflamação em alguns órgãos.

O velório teve início na manhã deste domingo (12), no cemitério Parque das Flores, na Zona Oeste da capital. O enterro está marcado para as 16h.

Para o filho de Corbiano Lins, Sandro Corbiniano, o artista deixa um legado importante, pois teve uma carreira plural e contemporânea. Trabalhou com vários tipos de materiais, como tapeçaria, vidro e cobre.

“Ele é um dos artistas que mais tem trabalhos no Recife. Fez parte de uma geração que conseguiu a criação de uma lei que obriga a instalação de obras de arte em prédios na cidade”, observou.

História

Obras de Corbiniano foram expostas em vários países (Foto: Reprodução/TV Globo)

José Corbiniano Lins nasceu em 2 de março de 1924. De acordo com a biografia postada no site da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), ele despertou para as artes ainda criança. Aos 8 anos, costumava copiar desenhos, quadros e gravuras.

O artista estudou na escola de Aprendizes Artífices de Pernambuco, que depois se tornou escola técnica (Cefet) e hoje é o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).

Em 1948, ajudou a fundar a Sociedade de Arte Moderna do Recife (SMAR), com artistas como Abelardo da Hora, Samico e Reynaldo Fonseca. No ano seguinte, Corbiniano participou do salão oficial do Museu do Estado de Pernambuco.

Desde o início da década de 60 do século passado, o artista trabalhava com isopor, metal e alumínio para fazer as esculturas. Ele costumava usar uma faca comum para confeccionar as obras.

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