JOÃO CÂMARA FALA SOBRE FRANCISCO BRENNAD

O artista plástico João Câmara Filho fará conferência na Fundação Joaquim Nabuco sobre Francisco Brennand

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O artista João Câmara Filho falará sobre Francisco Brennand – Locus Solus, no próximo dia 28 deste mês de março, às 9 horas, no Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco, na Av. 17 de Agosto, 2187, em Casa Forte.

João Câmara Filho nasceu em João Pessoa, Paraíba, em 1944. Teve seu primeiro contato com as artes plásticas através do curso livre da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco, aos 16 anos, e, desde então, não parou mais de pintar.

Participou da reinstalação da Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR) e da instalação da Galeria de Arte e do Atelier Coletivo do Mercado da Ribeira, em Olinda, do Atelier + 10, também em Olinda, e da Oficina Guaianases de Gravura, em Recife.

Criou três grandes séries temáticas: Cenas da Vida Brasileira (10 pinturas e 100 litografias), Dez Casos de Amor e uma Pintura de Câmara(diversas litografias, um tríptico, 10 pinturas, 70 gravuras, 22 montagens e 3 objetos) e Duas Cidades (38 pinturas e 18 objetos). Além das três séries, vem compondo, desde os anos 60, um grande repertório de obras não seriadas.

Ao longo de sua carreira, tem feito exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Possui obras em museus brasileiros e estrangeiros e em coleções públicas e particulares. Tem colaborado em jornais e revistas sobre artes plásticas, e publicado diversos livros sobre suas obras e seu trabalho.

O artista reside e trabalha em Olinda, Pernambuco. Seu acervo, a documentação sobre a sua obra e sua produção corrente podem ser vistos, sob agendamento, na reserva técnica instalada em Recife.

FRANCISCO BRENNAND

Natural do Recife, o ceramista, escultor, desenhista, pintor, tapeceiro, ilustrador e gravador Francisco Brennand, iniciou a sua formação aos quinze anos de idade, em 1942, aprendendo a modelar com Abelardo da Hora.

Posteriormente, recebeu orientação em pintura com Álvaro Amorim e Murilo Lacreca. No final dos anos de 1940, começa a pintar, principalmente, naturezas-mortas. Incentivado pelo pintor pernambucano Cícero Dias, viaja para a França, onde freqüenta cursos com André Lhote e Fernand Léger, em Paris.

Logo em seguida, o artista pernambucano conhece obras de Pablo Picasso e Joán Miró e descobre na cerâmica seu principal meio de expressão. Entre os anos de 1958 e 1999, realiza diversos painéis e murais cerâmicos em várias cidades do Brasil e dos Estados Unidos.

O ano de 1971 é marcado pelo início da restauração de uma velha olaria de propriedade paterna, próxima a Recife, transformando-a em ateliê, onde expõe permanentemente objetos cerâmicos, painéis e esculturas, tornando-se um dos espaços culturais mais bonitos do Recife.

Retrospectiva de sua produção

Em 1993, é realizada grande retrospectiva de sua produção na Staatliche Kunsthalle, em Berlin. É publicado o livro Brennand, pela Editora Métron, com texto de Olívio Tavares de Araújo, em 1997. Em 1998, é realizada a retrospectiva Brennand: Esculturas 1974-1998, na Pinacoteca da PESP, em São Paulo. Desde 1990, são lançados vários vídeos sobre sua obra, entre eles, Francisco Brennand: Oficina de Mitos, pela Rede SESC/SENAC de Televisão, em 2000.

Ao longo da carreira artística de Francisco Brennand, inúmeras exposições coletivas e individuais foram realizadas nas principais capitais brasileiras, países da América Latina, Estados Unidos e Europa.

Um comentário sobre “JOÃO CÂMARA FALA SOBRE FRANCISCO BRENNAD

  1. Temos que tira essa quadrilha de deputados e de senadores e o projeto mau acbado de presidente do pode. Cadeia neles

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