DCM LEMBRA DECISÃO FAVORÁVEL DE TEORI AO DONO DO EMILIANO

Jornalista Joaquim de Carvalho lembra, no Diario do Centro do Mundo, que o milionário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, dono do hotel Emiliano e do avião que caiu com o agora ex-ministro do STF Teori Zavascki, foi beneficiado pelo ex-relator da Lava Jato na Corte; em 2006, a Prefeitura de SP queria receber de Filgueiras IPTU que considerava sonegado, mas “o caso foi parar no STJ”; “A decisão de Zavascki dispensou Filgueiras de oferecer bens (o que significa penhora) enquanto recorria”; acrescenta

Jornalista Joaquim de Carvalho lembra, no Diario do Centro do Mundo, que o milionário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, dono do hotel Emiliano e do avião que caiu neste mês com o agora ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki foi beneficiado pelo ex-relator da Lava Jato na Corte.

Em 2006, a Prefeitura de São Paulo queria receber de Filgueiras IPTU que considerava sonegado, mas o empresário “o caso foi parar no STJ, através de um recurso especial da Prefeitura de São Paulo, que exigia de Filgueiras bens em garantia para a execução da dívida”.

“A decisão de Zavascki dispensou Filgueiras de oferecer bens (o que significa penhora) enquanto recorria. O voto de Zavascki foi acompanhado por mais dois ministros – um deles Luiz Fux, hoje no STF, que divulgou nota a respeito da morte do colega – ‘jamais o esqueceremos pelo bem que realizou em prol do País e da Justiça'”, afirma o jornalista.

Ao comentar a estreita relação entre ambos, o jornalista diz que, “quando Teori se hospedou no hotel Emiliano (se é que se hospedou alguma vez, funcionários não viram e um deles, perguntado por mim, que não me apresentei como jornalista, disse que estava proibido de falar desse assunto), o dono do hotel já tinha cruzado com sua rotina profissional – agora tratada como legado”.

“Teori poderia se registrar no Emiliano sem se preocupar com quem é o dono – em geral, ninguém busca essa informação ao fazer uma reserva –, mas, uma vez apresentado ao proprietário, talvez devesse ter tido alguma cautela”, continua. “Só no Tribunal de Justiça de São Paulo o nome de Carlos Alberto Fernandes Filgueiras aparece em 39 processos na área civil – a maioria deles como autor, sem contar o processo em Angra dos Reis, onde é acusado de crime de ambiental”, acrescenta.

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