DENÚNCIA DE SÉRGIO MAGALHÃES PODE DEIXAR GERALDO JÚLIO INELEGÍVEL

O ex-vereador e pré-candidato à prefeitura do Recife, pelo PMN, Sérgio Magalhães, protocolou, junto ao TCE, grave denúncia de abuso do poder econômico e político que estaria sendo praticado pelo prefeito Geraldo Júlio, juntamente com seu secretário de Governo Sileno Guedes, ambos do PSB, visando a reeleição do atual prefeito.

De acordo com a denúncia de Magalhães, que pede uma auditoria especial na Folha de Pagamento dos Cargos Comissionados da Prefeitura do Recife e nos Contratos com Empresas prestadoras de serviços terceirizados, ao “apagar das luzes” do encerramento do prazo para a mudança de Partidos, houve uma intensa movimentação nesses cargos e empregos, de modo a abrigar pré-candidatos das chapas dos Partidos aliados do Prefeito que seriam, no futuro, ou seja, no período eleitoral, substituídos por indicados pelos candidatos.

“Referidas nomeações teriam se dado como paga de apoio político à reeleição do atual prefeito por partidos aliados à atual gestão, tanto que as nomeações se deram em momento próximo ao término das filiações e mudanças partidárias para os que pretendessem concorrer nas próximas eleições, tendo esses partidos aliados formado suas chapas de pré-candidatos nomeados em cargos comissionados ou contratados pelas empresas prestadoras de serviços contratadas pela Prefeitura do Recife, havendo compromisso para que essas pessoas sejam substituídas, no período eleitoral, por outras, por pessoas indicadas pelos futuros candidatos que apoiarão a reeleição do atual prefeito.” Denuncia Magalhães.
A mesma denúncia será encaminhada ao Ministério Público Eleitoral e ao Procurador Geral de Justiça para as providências que lhes cabem.

De acordo com a artigo 1º, I, d, da Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/90), são inelegíveis, para qualquer cargo:

 d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes;

 

Fonte:Blogdanoeliabrito

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