Guerra revela estratégia para viabilizar vitória de Aécio

 

O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), entrega no mês que vem o comando do partido ao presidenciável Aécio Neves (MG). Para Guerra, ser presidente do PSDB e, ao mesmo tempo, candidato do partido ao Palácio do Planalto no ano que vem, ajudará o senador mineiro a tornar-se mais conhecido nacionalmente e reforçará os laços dele com a militância tucana. “Aécio chegará à eleição mais conhecido”, disse o deputado.

Apesar dos altos índices de aprovação pessoal e de governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e de uma confortável dianteira da petista nas pesquisas de intenção de voto, Sérgio Guerra acredita que a próxima eleição será diferente da anterior. A economia já não tem o mesmo desempenho, a inflação é uma ameaça, o emprego declina e as obras prometidas não saíram do papel.

Para aproveitar esse cenário, é fundamental a unidade partidária. “Se não tivermos unidade em São Paulo, não seremos beneficiados pela divisão que as candidaturas de Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva provocarão no Nordeste”, comentou em entrevista ao Correio Braziliense.

Questionado se o PSDB corre o risco de repetir as eleições anteriores e entrar na disputa presidencial sem unidade em torno de uma candidatura própria, Guerra disse que “não dá para olhar para a frente com a visão da última eleição. São mais de dez anos de governo do PT, notória incapacidade gerencial, insatisfação crescente de setores sociais relevantes e taxas de inflação preocupantes, além de problemas no câmbio”.

Quanto ao fato de Lula ter sido eleito e conseguido fazer de Dilma sua sucessora, o tucano disse que “são situações diferentes. As taxas de crescimento eram importantes, a inflação estava sob controle e os investimentos eram anunciados. Hoje, o quadro econômico não tem, de forma alguma, semelhanças com as que tinha naquele período. O ambiente hoje é de mera protelação. Dilma é presidente, sofre críticas da oposição e de todos. Ela tem que se expor e explicar as obras que até agora não foram feitas”.

fonte:blogmagno

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