Aumento da oferta de água no Nordeste é prioridade no combate à seca, diz Dilma

                                            Aumento da oferta de água no Nordeste é prioridade no combate à seca, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou que uma das prioridades nas ações de combate à seca que serão reforçadas é o aumento da oferta de água para o Nordeste. Em seu discurso de abertura do Conselho Deliberativo da Sudene, nesta terça-feira (2), em Fortaleza, no Ceará, Dilma confirmou a ampliação de ações para que a água chegue para todos os municípios atingidos pela estiagem.

Entre as ações está a ampliação em 30% da frota de carros-pipas que levam água aos municípios, trabalho comandando pelo Exército brasileiro. A presidente também confirmou a entrega de 130 mil cisternas até julho e a ampliação de entrega de 240 mil cisternas ainda em 2013. Já as cisternas de produção, a presidente afirmou que, além das 27 mil que já estão no plano de combate à seca, irão ser entregues mais 40 mil. Essas cisternas podem ajudar na produção (alimentação ou irrigação) de um ou mais produtores ao ser instalada no quintal da casa do agricultor.

As outras medidas no combate à seca deverão ser divulgadas ainda nesta terça. Os investimentos, de acordo com a presidente, chegam a R$ 9 bilhões.

DESAFIO – Durante a abertura, a presidente chamou os governadores para enfrentarem um desafio: “Convido aqui a todos os governadores, para que pensemos em propostas concretas para enfrentar a seca, não apenas com medidas para combater a estiagem que assola agora, mas sim propostas que equipe nosso povo a enfrentar melhor a seca”, disse.

Para a presidente, o enfrentamento da condição climática não se dará com a extinção do problema, mas sim dar condições para que a população conviva com o período sem enfrentar grandes perdas. “Enfrentaremos isso com tecnologias. Tecnologias que nos concedam a possibilidade de viver, não sobreviver, a essa problemática”, afirmou.

Ela também chamou a atenção para o uso das universidades estaduais e da Embrapa para que pensem em novas tecnologias para o combate à seca. “O que precisamos é de assistência técnica, as tecnologias, somado ao conhecimento da região, e ninguém melhor do que os próprios governadores para isso, e políticas efetivas das medidas agrícolas”, encerrou.

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