Série de livros leva jovens leitores para Idade Média

  • Os mitos do Santo Graal são o tema de “O jovem Templário”

 Reconstituir a idade média com riqueza de detalhes e atrair interesse do público jovem foi o grande desafio do escritor Michael P. Spradlin. A série de livros “O jovem Templário” traz uma boa dose de História, além dos componentes habituais das histórias juvenis: romance, aventura e um pouco de mistério. O personagem central é Tristan, um garoto que acompanha um Cavaleiro Templário em uma jornada repleta de perigos. O segundo livro da saga, “Trilha do Destino”, acaba de ser lançado no Brasil pela editora Rocco.

Ao protagonista é dada a missão de guardar o Santo Graal, instrumento que suscitou lendas e teorias ao longo dos séculos. O objeto seria um cálice usado por Jesus Cristo na última ceia. Mas, na prática, sua existência nunca foi comprovada. Segundo o folclore, ele daria grande poder a quem o possuísse, e os Cavaleiros Templários, guerreiros da idade média, eram encarregados de protegê-lo.

Spradlin conta que tentou explicar todos os sentidos do mítico objeto para os jovens leitores.

– O meu primeiro dever foi explicar o que é o Graal e todos os diferentes significados que ele tem na nossa cultura. Há, literalmente, milhares de poemas, histórias e lendas a respeito do objeto, dos Cavaleiros Templários até Rei Artur e a Távola Redonda. Eu escolhi seguir um dos mitos mais famosos, de que os templários seriam os guardiões – diz o autor por e-mail.

Além dos métodos de pesquisa tradicionais, o americano viajou até a cidade inglesa de Dover, famosa pelo castelo homônimo datado do século XII. Lá ele procurou imergir completamente no assunto: tirou fotos, gravou vídeos e tomou notas de tudo. Como recompensa para tanto esforço, o retorno da garotada, segundo ele, tem sido o melhor possível.

– A reação dos jovens de todo o mundo tem sido fantástica. Eu recebo cartas e e-mails de leitores de todo o globo – comemora.

O autor explica que o virtuoso Tristan, protagonista da saga, foi inspirado em alguém de carne e osso que ele conhece muito bem.

– Eu não consigo escrever um romance até que eu tenha um personagem que me conte a história. Um dia, Tristan simplesmente surgiu na minha cabeça e fez isso. As características dos personagens são muito baseadas nas do meu filho. Eles têm a mesma moral, a mesma lealdade e desejo de fazer a coisa certa. Fisicamente, eles também se parecem um pouco – revela o pai coruja.

fonte:oglobo

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