Ele já esteve entre os dez mais ricos do planeta, mas, nesta quinta-feira (14), não figurava nem entre os 100 primeiros. O brasileiro Eike Batista sobe e desce em rankings dos mais abastados do mundo conforme ganha ou perde alguns bilhões de dólares. Afinal, como a fortuna do empresário pode variar tanto em tão pouco tempo?
Os rankings de bilionários calculam a fortuna dos empresários com base na participação que eles têm em empresas listadas nas Bolsas de Valores. Como as ações variam diariamente, o mesmo acontece com as fortunas.
A lista de bilionários da agência de notícias Bloomberg, por exemplo, é atualizada diariamente de acordo com as oscilações das Bolsas de Valores. Por isso, os bambambãs podem mudar de posição no ranking dia a dia. Já o ranking da revista Forbes é atualizado apenas uma vez por ano, normalmente em março.
Eike Batista, por exemplo, é dono do grupo EBX, que tem seis empresas com ações negociadas na Bovespa: OGX, MMX, MPX, OSX, LLX e CCX. Os papéis dessas empresas sobem ou descem de acordo com a procura dos investidores, que são bastante influenciados por resultados, notícias e, até mesmo, rumores envolvendo os negócios.
Em maio de 2011, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, o brasileiro disse que se tornaria o mais rico do mundo até 2015 -mas o sonho tem ficado cada vez mais distante. De lá para cá, suas empresas deixaram de cumprir cronogramas e de atingir metas, as ações das empresas do grupo EBX vêm perdendo valor na Bolsa e, consequentemente, a fortuna de Eike vem encolhendo.