Os sete solitários militantes do MST que faziam greve de fome pela liberdade de Lula, não receberam adesão de nenhum político do PT com mandato, apenas alguns, para obterem resultados de voto, em seus pleitos, estamparam à distância em suas páginas de mídia,uma pseuda-solidariedade.E os grevistas, ainda fantasiados, voltaram ao pão nosso de cada dia.
Não se Brinca com a Fome. A vida não permite se alimentar de vento armazenado e enganos.Viver tem a sua lei própria e não come artifício de mentira e malandragem.
Segundo os militantes, eles ficaram 26 dias sem ingerir alimentos. A grevista Zonália Santos chegou a passar mal durante um ato em frente ao STF e precisou ser hospitalizada. No primeiro dia da greve, os militantes disseram que o ato só iria acabar quando o ex-presidente fosse solto. No entanto, Lula continua preso em Curitiba, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Os manifestantes também tinham como pleito forçar o STF a rever a decisão de cumprimento da pena a partir de condenação em segunda instância, o que levou Lula para a cadeia. O tema não foi pautado.
De portas abertas,como sempre, o STF os recebeu para uma reunião com os ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.
Da cadeia, Lula escreveu uma carta aos manifestantes. Ele agradeceu pelo protesto em prol do que chamou de: “seu direito de ser candidato à presidente”. No fim do texto, divulgado ontem, ele pediu para os militantes se cuidarem porque precisava do voto deles.
Neste argumento não importa a vida, mas o voto dos miseráveis.