Empresário disse que Lula e PT institucionalizaram a corrupção
O ex-presidente Lula em reunião do PT em Brasília
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as declarações do empresário Joesley Batista, da JBS, à revista Época são “genéricas e sem provas”. O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o petista, declarou que o executivo “foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida” por Lula.
Segundo o dono da JBS, “Lula e o PT institucionalizaram a corrupção”. “Houve essa criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em Estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES (…) O modelo do PT foi reproduzido por outros partidos“, disse Joesley.
O empresário disse que o representante do Partido dos Trabalhadores com quem negociava era o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Joesley afirma nunca ter tratado com Lula sobre propina.
A defesa do ex-presidente afirma que o caso é de 1 empresário que negocia 1 acordo “generoso” de delação premiada. “A entrevista de Joesley Batista tem que ser entendida no contexto de 1 empresário que negocia o mais generoso acordo de delação premiada da história. Mesmo nesse contexto, Batista foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida, conversada ou do conhecimento do ex-presidente Lula”, afirmou.
Leia a íntegra da nota divulgada pelo advogado do petista.
“A entrevista de Joesley Batista tem que ser entendida no contexto de 1 empresário que negocia o mais generoso acordo de delação premiada da história. Mesmo nesse contexto, Batista foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida, conversada ou do conhecimento do ex-presidente Lula. Considerações genéricas e sem provas de delatores não podem ser consideradas como dignas de crédito e não têm qualquer valor jurídico.
Cristiano Zanin Martins –advogado”