Foi tão bonito passar pela Avenida São João, atravessar o Viaduto do Chá, cruzar o grande largo de pedras portuguesas e entrar no histórico e bem restaurado prédio da Prefeitura. Foi tão bonito ser recebida com respeito e consideração pelo Haddad e por sua equipe. Envolvendo também a Emlurb e mais quatro Secretários. Entre eles, o de Diretos Humanos: Eduardo Suplicy. No meu entender, ícone de inteligência, elegância e, sobretudo: integridade.

Para mim, foi uma honra poder discutir ideais relevantes e inovadoras na maior cidade da América Latina. Ouvir e ser ouvida com atenção e tempo. O encontro durou cerca de uma hora e meia ( inspirado por um imenso quadro de Tomie Ohtake ). Conteúdos importantes foram tratados por pessoas preparadas. De forma responsável e humanizada. Do jeito que tem que ser.

O Relix é um conjunto de ações de educação, arte e tecnologia para a sustentabilidade. Através de teatro, fotografia, música, quadrinho, manual de aplicação pedagógica, aplicativo para coleta seletiva, bicicletas coletoras para os catadores, ocupação de escolas, indústrias e espaços públicos.

Na energia poderosa da invisibilidade, presenças bem sustentáveis.Sergio Xavier, com quem idealizei o Relix. Helder Ferrer, fotógrafo da Exposição Catadoras. Osvaldo Gabrieli, diretor do espetáculo. Beto Firmino, autor das músicas. Gabriela Carlos, coordenadora de comunicação e gestão. Luiz Antonio Silva, Flavio Maguila e Ricardo Reichmann, nossos produtores verdes. Leonardo Soares, diretor de arte ativista. Andrea Ferraz e Marcelo Barreto, diretora e produtor do documentário. Edgar Andrade, parceiraço no aplicativo. Joana Aquino eGeisa Agricio, assessoras de comunicação e mídias sociais.

Quando Haddad e todos os presentes terminaram de assistir ao documentário, aplaudiram com vontade. Eu me emocionei. Aqueles aplausos eram para as catadoras e os catadores. De Pernambuco, de São Paulo, do Brasil. Bravolix!