“Pedro, tu me amas? Apascentai as minhas ovelhas!”. Por José Adalbertovsky Ribeiro

Por José Adalbertovsky Ribeiro – Jornalista e escritor

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Pacificar ou revolucionar, eis a questão. Pacificar também significa uma revolução. Esta Ilha de Vera  Cruz, Terra da Santa Cruz, terras do Novo Mundo do Monte Pascoal, desde o achamento nos tempos de Pedrálvares, vem de insurreições golpes e contragolpes.

Nos primórdios a história de Pindorama e até o presente aconteceram  insurreições, conchamblanças e bois de fogo. Getúlio, JK e o Movimento Civil-Militar de 1964-1968 concederam anistia aos rebeldes e nunca perseguiram os adversários.

“Pedro, tu me amas? Apascentai as minhas ovelhas”, diz a sentença proverbial. Os manipuladores das seitas ideológicas só amam o poder de corrupção, só amam os ditadores assassinos Nicolas Maduro e Daniel Ortega e o fantasma do energúmeno Fidel Castro. Elvis vive! Fidel vive para eles. Nestes tempos de bois de fogo, somente uma nova anistia seria capaz de apascentar os corações das ovelhas, dos lobos, traíras e carcarás deste conflitado e amargurado Brazil.

A Monarquia brasileira nunca jamais foi revogada. O golpe da República em 1889 apenas  desterrou o Imperador-estadista Dão Pedro II, exilado em França, e empoderou as majestades da República dos carcomidos. Dão Pedro reinou durante 58 anos, sem nunca ter sido acusado de corrupção. Se fosse corrupto teria reinado até a idade de Matusalém.

A Companhia Editora de Pernambuco – CEPE vem de uma performance de excelências nas administrações e governos anteriores. Sob a direção de Ricardo Leitão na gestão passada, o padrão CEPE editorial conquistou excelência nacional. O novo presidente, João Baltar Freire, e seus diretores encontraram a casa em condições de continuar positiva e operante. Mão na roda, Baltar!

Saúdo com satisfação a reedição pela CEPE de tetralogia do magistral poeta pernambucano Marcus Accioly – Sísifo, Ixion, Narciso e Érato. Marcus faleceu em 2017 e deixou um legado admirável. Sua temática contém altos teores épicos e eruditos com mergulhos homéricos no mundo da mitologia, dos deuses e das musas. Marcus, com quem mantive boa amizade pessoal, foi meu ídolo na poesia contemporânea e de sempre. Guardo dele uma crônica intitulada “Romeu e Julieta”, publicada no Jornal do Commercio em abril 2017 e comentada por mim com entusiasmo.

Meu livro PLANETA PALAVRA tem prefácio do renomado jornalista nacional José Nêumanne Pinto e do notável acadêmico e médico Alvacir Raposo. Resgata artigos da época da anistia de 1979, das diretas e da Constituinte de 1988 , crônicas atuais  publicadas nesta Folha e no magnífico Blog do Magno, e voos poéticos. É o quarto rebento da minha prole intelectual e eu boto a mão no fogo por ele, em termos jornalísticos e literários. Eu sou um pai amoroso, rezo por ele. O contrato foi assinado no ano passado e a publicação pela CEPE será para mim motivo de grande orgulho e alegria.

O selo da CEPE é garantia de alto padrão de qualidade editorial.