Resultado da fusão entre PSL e DEM, o partido União Brasil tem o maior número de pré-candidatos aos governos na liderança em pesquisas de intenção de voto. Segundo dados das últimas sondagens registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nomes do União venceriam em quatro estados. Em um deles, na Bahia, ACM Neto levaria no primeiro turno, com 51%. As informações são do Metrópoles.

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) aparece na frente em três estados, ficando em segundo lugar dos partidos com maior número de postulantes na liderança. Outras quatro legendas (PSB, PSD, PT e Republicanos) têm dois nomes à frente nas pesquisas. PP, Cidadania, Novo e PSDB têm um representante que desponta em algum estado.

O levantamento realizado pelo Metrópoles considera 24 das 27 unidades da Federação. Isso porque três estados não têm levantamentos divulgados ou tiveram pesquisas impugnadas.

Quatro localidades têm disputa embolada para o governo estadual: Alagoas, Ceará, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Em todos esses casos, há empate técnico entre o primeiro e o segundo colocado, se considerada a margem de erro.

Dos 32 partidos hoje registrados no TSE, apenas 11 despontam para ter um chefe de Executivo local. O atual partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, só aparece na disputa pela dianteira da corrida eleitoral no Rio de Janeiro, onde Cláudio Castro (21%) está tecnicamente empatado com Marcelo Freixo (PSB), que tem 22% das intenções de voto.

Resultado de 2018

Comparando o cenário de 2018, o partido anterior de Bolsonaro, o PSL, elegeu três chefes de estado. Hoje, após fusão com o DEM, a legenda forma o União Brasil. Se estivessem juntas em 2018, teriam cinco governadores eleitos. O MDB, à época, elegeu três governadores, um cenário parecido com o atual.

Caso as previsões se confirmem, o Partido dos Trabalhadores registrará queda na quantidade de eleitos. Em 2018, a sigla conseguiu empossar quatro chefes do Executivo local. Em 2022, apenas dois pré-candidato petistas estão na liderança: Fernando Haddad, em SP, e Fátima Bezerra, no RN. A análise considera o resultado das eleições, sem comparar com trocas de legendas ao longo do mandato.

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