Jabor ironizava os moradores de Brasília como se fossem políticos

Vicente Limongi Netto

Informo aos desavisados e desinformados, para não parecer que sou leviano, grosseiro, desumano ou desrespeitoso com o defunto, que desde 2009 repudio e retruco com ênfase, com textos assinados, como faço habitualmente, galhofas e patifarias de Arnaldo Jabor. Os arquivos não mentem. Pesquisem.

Reitero agora que a cópia falsa e enfadonha de Nelson Rodrigues já foi tarde. Não tenho razões para incensar figura desprezível. Todas as vezes que me indignei com Jabor, foi por alguma forte razão. Não acuso ninguém gratuitamente.

“JABOR E NELSON” – Nessa linha,  reporto-me ao artigo “Jabor e Nelson” no Correio Braziliense desta quinta-feira. dia 17, publicado pelo poeta, escritor e jornalista Severino Francisco. Discordo quando Severino aceita e enaltece os insultos de Jabor a Brasília e aos brasilienses. Com elogios exagerados aos dois. Inacreditável.

Não preciso que ninguém me diga como proceder diante de maus governantes. Mas nunca enxerguei autoridade em Nelson Rodrigues nem no seu patético aluno, Arnaldo Jabor, para jogarem as patas em Brasília. Quem muito se abaixa, aparece o fundo.

Também não achei a menor graça, ao contrário de Severino, no suposto diálogo entre Jabor e Nelson, debochando de Brasília e seus moradores.  Não demora Severino vai propor, embevecido e emocionado, título in memoriam de Cidadão de Brasília para o desprezível Jabor.