Geddel Vieira Lima ganha liberdade condicional e agora só falta devolverem o dinheiro a ele…

Iotti: tesouro perdido | GZH

Charge do Iotti (Gaúcha/Zero Hora)

Cristiane Noberto
Correio Braziliense

O ex-ministro e ex-deputado federal, Geddel Vieira Lima (MDB-BA), poderá responder em liberdade condicional pelo caso do “bunker da propina”, um apartamento em que foram encontrados R$ 51 milhões em espécie.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, também concedeu progressão de pena e dedução de 681 dias na sentença do político, que foi condenado a 13 anos e quatro meses. O magistrado reconheceu o argumento da defesa sobre a participação de Geddel em cursos de capacitação profissional e aprovação no Enem.

“O requisito temporal objetivo foi atingido independentemente de resgate de pena postulado; o requerente é primário, possui bons antecedentes; e não praticou qualquer falta disciplinar grave, estando atestada nos autos a sua boa conduta carcerária; o ora peticionário possui proposta de trabalho, cuja renda auferida lhe permitirá prover sua subsistência”, escreveu o ministro.

Geddel está preso desde 2017 e foi autorizado a migrar para o semiaberto em setembro do ano passado.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Ah, Brasil, quanto mal fazes a teus filhos! Como garantir a liberdade a um criminoso que agia em família, lesando o miserável povo brasileiro? Geddel é um criminoso nato e lombrosiano, que aprendeu a ser corrupto com o pai, ex-deputado federal Afrísio Vieira Lima, e montou a quadrilha com a própria mãe Marluce e com o irmão Lúcio, também ex-deputado. É um covarde, que chorou na prisão da Papuda, dizendo que outros presos estavam de olho no “cofrinho” dele. Agora, está livre, tem “emprego” garantido e vai usufruir dos bens da famiglia. Só falta devolverem os R$ 51 milhões dele e os direitos políticos, sob alegação de parcialidade do juiz, porque não havia provas contra o réu, como aconteceu com o chefe da quadrilha que dilapidou a Petrobras, lembram? E quando o defendem, dizendo que ele é de esquerda e merece ser presidente de novo, respondo que minha ironia não chega a tanto. (C.N.)