Assembleia – CPI do caso Beatriz pode ser instalada

O deputado Romero Albuquerque (PP), que deu início à movimentação para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para discutir sobre as investigações do Caso Beatriz, comemorou a decisão da deputada Dulci Amorim (PT) em assinar a lista. Romero declarou que não pretende ocupar a presidência ou a relatoria da comissão.

CRIME BRUTAL

A audiência pública que aconteceria no próximo dia 10 foi cancelada. A decisão de Dulci foi comunicada na madrugada da segunda-feira (7) por meio de um vídeo nas redes sociais. Com as 17 assinaturas, o deputado, agora, apresentará o pedido à presidência da Casa, que dará o encaminhamento necessário para a CPI começar. A comissão será constituída por nove membros titulares e pela mesma quantidade de suplentes.
“A participação dos parlamentares mostra a força que a Alepe tem para colaborar no avanço das investigações. Essa iniciativa ajudará a esclarecer um dos crimes mais bárbaros do país. Certamente, traremos uma grande contribuição para a conclusão desse caso”, explicou a deputada Clarissa Tércio, coautora do pedido.

APELO

A mãe da menina Beatriz Angélica, 7 anos, assassinada em 10 de dezembro de 2015, quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina publicou um vídeo em suas redes sociais, no último sábado (5), reclamando que alguns deputados estaduais estariam trabalhando para desarticular a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as circunstâncias do assassinato de sua filha.

INVESTIGAÇÃO

Ela lembrou ainda que apenas um perito foi demitido e que as denúncias feitas por ela à Corregedoria não foram usadas
“Não houve uma investigação para descobrir o que realmente aconteceu ali naqueles primeiros dias, na investigação, nessa sabotagem que aconteceu no inquérito Beatriz, como também agora, em relação ao DNA. Por que o DNA da faca não estava no banco de DNA? Porque não houve esse confronto dentro do banco de DNA? Isso é muito grave! Tudo isso precisa ser investigado”, destaca Lucinha Mota.

O PODER