Festival começa nesta quarta-feira (12) e segue até 31 de janeiro com atrações predominantemente presenciais em teatros do Recife e de outras cidades pernambucanas
Com mais de 70 atrações na programação, predominantemente presencial, 28 edição do JGE terá atrações distribuídas em teatros do Recife (Santa Isabel, Parque, Luiz Mendonça, Barreto Júnior, Apolo, Hermilo Borba Filho, Marco Camarotti, Boa Vista e no Teatro RioMar) e de Limoeiro, e em palcos de Jaboatão dos Guararapes, Goiana, Caruaru e Garanhuns – cidades que vão receber grade do Janeiro por meio de uma parceria feita com o Sesc.
“Somos um festival da categoria, uma vitrine do que melhor se produz artisticamente no nosso Estado. Vamos seguir à risca todas as normativas para que artistas e público possam ir aos teatros com a segurança possível”, pontuou Paulo de Castro, à frente da produção geral do festival, em fala sobre decisões recentes do Governo do Estado acerca da pandemia da Covid-19.
Em Pernambuco e que, em decorrência da nova aceleração da doença, novas medidas de restrição foram adotadas para algumas atividades, inclusive eventos culturais que só podem ter capacidade máxima de público de até 50%, com apresentação de passaporte vacinal e, em alguns casos, de teste negativo.
Protocolos serão exigidos
“Respeitaremos a decisão individual de cada companhia sobre sua continuidade na programação do festival, inclusive com a possibilidade de os espetáculos de fora do Estado e do País que estão em nossa grade se apresentarem de forma remota”, complementou Paulo a respeito de eventuais mudanças na grade do JGE, que terá todos os artistas participantes e técnicos testados.
Abertura no Santa Isabel
Com acesso gratuito, a noite de abertura será de homenagens e lançamento de livros. A partir das 19h, no salão do Santa Isabel, o escritor, dramaturgo e roteirista recifense Newton Moreno autografa “Cidades Sensíveis”, seu segundo livro de contos.
A atriz, poeta e encenadora paulista radicada no Recife Sônia Bierbard lança sua quinta obra de poesia, “A Poética do Caleidoscópio”, e também será lançado o e-book “Janeiro de Grandes Espetáculos 27 Anos” – trabalho realizado pela Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), do qual Paulo de Castro é presidente.
Na publicação, depoimentos, fotos e fichas técnicas contam a história do festival de artes cênicas e música de Pernambuco. O livro virtual estará disponível para download no site do JGE. Já a partir das 20h, em cerimônia conduzida pela atriz e palhaça Enne Marx, o Janeiro homenageia trabalhadores da cultura que contribuem com o fomento das artes em Pernambuco.
Na música, são celebrados os legados do Quinteto Violado, que em 2021 festeja 50 anos de carreira, e de Maestro Duda, referência internacional no frevo. Representando a arte circense, Hidalberto Monteiro da Silva, o Palhaço Caramelo, e as produtoras culturais Danielle e Karina Hoover, responsáveis pelo Festival de Circo do Brasil, foram os escolhidos para a cerimônia.
E na categoria Teatro, Chopelly Santos, artista e ativista dos direitos humanos e presidente da Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-PE), recebe a homenagem dentro da programação do 28º Janeiro de Grandes Espetáculos, que a partir de hoje oferece a arte em toda sua diversidade, com o circo entre as boas-novas do festival – a partir desta edição a linguagem entra para programação prioritária do JGE, que será tomado também pelo teatro, música, cinema, lançamentos de livros, seminários e workshops.
Serviço
28º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas e Música de Pernambuco
Quando: de 12 a 31 de janeiro de 2022
Programação completa no site www.janeirodegrandesespetaculos.com
Ingressos à venda no site do festival (preços variam)
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