O secretário pontuou que o partido não trabalha com moeda de troca e por isso, não há em vista nenhum espaço no governo para a legenda. “Não foi nada de troca de cargo com o PSB, foi uma questão ideológica da gente”, disse. Para Murilo, o que implicou na decisão de Henry foi questão ideológica, uma vez que o partido faz oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o prefeito Miguel Coelho é aliado de primeira linha ao gestor do Planalto, além de seu pai, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), ser líder do Governo Bolsonaro no Senado.
“A gente não tem nenhuma afinidade ao governo Bolsonaro. O projeto de FBC e do prefeito é um projeto bolsonarista. Não tem porque a gente caminhar nesse palanque”, enfatizou. A permanência do MDB a Frente Popular pode levar, pela segunda vez, a legenda para o mesmo palanque do PT em Pernambuco, partido historicamente rival. Em 2018, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB) esteve ao lado do senador Humberto Costa (PT) na chapa que elegeu o governador Paulo Câmara (PSB).
Na avaliação do emedebista, o assunto não será nacionalizado, uma vez que o MDB trabalha para lançar uma terceira via nas eleições presidenciais do ano que vem. “A gente não é petista, mas também não é bolsonarista”, completou.