Após discussão indireta entre o presidente Bolsonaro e o ministro Luís Roberto Barroso sobre a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado, os tom também subiu no senado.
Carlos Viana, senador pelo PSD-MG, afirmou que autoridades devem “ajudar o país a vencer esse momento”. Visivelmente irritado, o senador disparou:
“Sou a favor que essa decisão do ministro Barroso seja alvo de uma investigação pelo Senado, que nós questionemos a Casa se, de fato, ela tem vigência legal. Se chegarmos a conclusão que não há embasamento da constituição, ao meu ver, é hora de darmos, quem sabe, o primeiro impeachment de um ministro do Supremo. Está na hora da gente começar a encarar”, afirmou Viana.
“O Supremo não pode ir além do que está escrito na Lei. Então, que o parlamento comece a exercer o seu papel”, complementou o senador.
Viana ainda explicou que o processo de impeachment do ministro tem início no recolhimento de assinaturas para ser então apresentado ao presidente do senado, Rodrigo Pacheco, que tem o poder de colocar o tema em pauta, ou não.
O senador Jorge Kajuru já apresentou ao presidente do senado o pedido de impeachment do ministro do STF com um importante anexo: ação do jornalista Caio Coppolla que, após estrondosa repercussão do abaixo-assinado iniciado pelo jornalista com 3 milhões de assinaturas em tempo recorde, pede a Rodrigo Pacheco que coloque em pauta a “CPI da Lava Toga”.