A deputada alega que existe base bíblica para posse de arma. Disse ainda que, diante de um assalto, seria ridículo empunhar apenas a Bíblia
Clarissa Tércio, por sua vez, citou critérios que restringem a posse (permissão para adquirir) de armas e o porte (autorização para andar ou utilizar o armamento), ao se posicionar a favor da medida apresentada pelo presidente. “Digo aos que defendem o desarmamento que abram mão dos seguranças e passeiem em lugares cheios de bandidos armados”, disse. “Quando o crente fala que a arma é a Bíblia, está tratando do mundo espiritual. Na hora do assalto, ninguém é tão ridículo a ponto de usar a Bíblia pra se defender.”
A parlamentar citou passagens do Velho e do Novo Testamentos que abordam a questão.
“Jesus, quando os comerciantes estavam no templo, chegou invocado, e não chegou nem com uma Bíblia nem com uma pombinha. Chegou com um azarrague, um chicote, que era como se fosse uma pistola, uma arma da época. E saiu expulsando os comerciantes. Os pacificadores estão dispostos a ir à guerra pela paz”, disse.
“A Bíblia me dá todo embasamento para que eu possa me defender”, afirmou Tércio.