Se a China tivesse uma imprensa livre, a pandemia jamais teria atingido o mundo

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Charge do Jean Galvão (Arquivo Google)

Carlos Newton

Desde a campanha eleitoral de 2018, um dos esportes favoritos dos brasileiros passou a ser demonizar a imprensa, especialmente a Rede Globo. Acompanho essas iniciativa com muito pesar, pois desde o Século XIX, entre os intelectuais, já era consenso que a democracia só existiria verdadeiramente se imprensa fosse livre. Aliás, esse era o pensamento central das ideias de Karl Marx e Friedrich Engels, em grande número de artigos escritos desde os tempos da Gazeta da Renânia (“Rheinische Zeitung”), jornal fechado em março de 1843 pelas baionetas de Frederico VI, rei da Prússia.

A verdade é que os regimes autoritários jamais aceitaram (nem aceitam) a liberdade de imprensa. Se a China, supostamente comunista, respeitasse os ideais de Marx e Engels, o mundo não estaria hoje envolvido nessa pandemia, podem ter certeza.

DITADURA IMPLACÁVEL – Somente os idiotas e retardados podem acreditar no governo da China. A falsa grandeza da maior nação do mundo só existe em função da implacável ditadura, que formou um país artificial e destinado a ter o mesmo destino da velha União Soviética – o separatismo.

Pouca gente raciocina sobre isso. A aparentemente formidável China de Mao é formada por uma série de nações que não falam a mesma língua nem cultivam os mesmos costumes ou religiões. Nessa fantasiosa “federação”, há países que se odeiam entre si, inimigos há milênios e sempre dispostos a entrar em guerra.

Enquanto houver ditadura, a China estará grande e forte. Quando sobrevier a democracia, o que é inevitável, incontrolável e inexorável, o sonho de Mao se dividirá em várias nações e o realidade mundial será outra.

CLIVE, O DESCONHECIDO – A derrocada da União Soviética e da China foi prevista na década de 70 por Robert  Clive, então diretor da CIA, a agência de espionagem dos EUA. Clive era o maior analista de política externa do mundo, mas curiosamente tornou-se um personagem esquecido, a Wikipédia nem registra sua existência.

Ao prever o separatismo da União Soviética, dizendo que estava prestes a acontecer, o genial Clive disse que a única grande nação que se manteria íntegra, como os Estados Unidos, era o Brasil, porque a população fala a mesma língua, tem os mesmos costumes e todos se orgulham de ser brasileiros.

Citou também o Canadá, mas não dava muita importância ao país, devido às vasta extensão sob gelo eterno e à rivalidade interna entre colonizados britânicos e franceses.

PANDEMIA CAMUFLADA – A mim, pessoalmente, a China jamais enganou. Não acredito em suas estatísticas e informações “oficiais”. É tudo Piada do Ano. Quer dizer que, de uma hora para a outra, a China venceu a pandemia? E suas maiores cidades praticamente não foram afetadas, embora o resto do mundo esteja soçobrando, inclusive pequenas nações como Holanda e Suíça, que poderiam mais facilmente controlar a propagação?

Essa situação só se configurou porque não existe imprensa livre na China. É exatamente ao contrário do que acontece no Brasil, onde todas as mazelas, de um forma ou outra, acabam sendo conhecidas.

Apesar da grandeza da nossa imprensa, aqui na filial dos USA ainda há quem defenda o pensamento único. Por exemplo, querem que a TI traga apenas elogios ao presidente da República, que nem os merece, vejam a que ponto chegamos.