Julgamento da suspeição de Moro no caso de Lula pode ficar para o ano que vem

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Gilmar Mendes é o relator da ação contra o ministro Moro

Mônica Bergamo
Folha

O julgamento da suspeição de Sergio Moro no julgamento de Lula no caso do tríplex pode ser pautado só em 2020 pelo Supremo Tribunal Federal. O ministro Gilmar Mendes já tinha declarado que pretendia levá-lo para análise em novembro. Mas só será realizada uma sessão na 2ª Turma na próxima semana. E nela os ministros devem seguir julgamento já iniciado de denúncia contra Renan Calheiros (PMDB-AL).

O caso da suspeição poderia ser pautado para dezembro. O martelo ainda não está batido. Mas magistrados do STF acham que a hipótese é improvável.

CASO COAF – O placar do STF (Supremo Tribunal Federal) na votação do compartilhamento de dados da Receita Federal e da UIF (Unidade de Inteligência Financeira, que substitui o antigo Coaf) com o Ministério Público Federal pode ser amplamente desfavorável às teses do presidente da corte, Dias Toffoli.

Além de Alexandre de Moraes, que já votou no sentido contrário do proposto por Toffoli, outros seis ministros podem divergir dele.

Com o resultado, não apenas a liminar de Toffoli em favor do senador Flavio Bolsonaro, filho do presidente da República, deve cair. Outra decisão, de Gilmar Mendes, que confirmava a suspensão das investigações, perderá efeito.

ELEIÇÕES?- O ex-presidente Lula está sendo pressionado a convencer Fernando Haddad a sair candidato a prefeito de São Paulo. Haddad, no entanto, rechaça a possibilidade de forma categórica.

Lula, por outro lado, segue dando sinais de que pode abraçar a candidatura de Marta Suplicy, do MDB, à Prefeitura da capital paulista.

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