Decisão do STF favorável a deputados estaduais corruptos pode ser revista

Legislação impõe fundamentação adequada a todas as decisões judiciais.

Como pode o presidente da mais alta corte do país, que chegou lá através das mãos de delinquentes já condenados por crimes de corrupção, justificar a mudança de seu voto faltando com a verdade na frente de todos os seus pares e de toda a nação?

Toffoli afirmou com todas as letras que mudaria seu voto para não ser a única voz dissonante entre os 11 ministros, durante o julgamento do caso dos deputados estaduais, no STF, na última quarta-feira, 8 de maio.

Se era o único voto dissonante como então o resultado final foi 6×5, placar favorável aos corruptos, que poderão permanecer livres a partir de decisão tomada pela assembleia legislativa estadual?

Toffoli voltou atrás o voto que proferiu em dezembro, no qual surpreendentemente havia tomado a decisão acertada, com base na constituição.

Agora, poucos meses depois, na retomada do processo, se utiliza de falsa premissa para justificar a mudança de posição sem a menor fundamentação jurídica, decisão tomada com base única e exclusivamente em uma falsa afirmação, de que seria a única voz dissonante no plenário!

Faltar com a verdade na posição de Presidente da Suprema Corte precisa ter consequências!

O povo brasileiro não aguenta mais conviver com um sujeito amoral na presidência do STF. O país não suporta mais os desmandos de Toffoli e de seus “companheiros” togados.

Quem facilita para bandido, usando de subterfúgios, boa gente não é…

Agindo desta forma Toffoli confirma a impressão que muitos fazem dele, a de que não passa de um delinquente travestido de ministro.

Resta saber se Raquel Dodge vai tomar providências ou vai se reunir com Toffoli para reforçar o “pacto entre os poderes”.

FONTE:conjur

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *