A Transparência Internacional no Brasil começou uma campanha nas redes sociais para que o Coaf continue com Sergio Moro e não vá para o Ministério da Economia.

Na visão da Transparência, é fundamental que o Coaf seja empregado no combate à chamada grande corrupção, o que seria difícil dentro do Ministério da Economia, em que o foco do conselho seria no enfrentamento da sonegação fiscal.

Bruno Brandão, diretor da Transparência Internacional no Brasil, é um dos interlocutores mais próximos do Ministério da Justiça na formulação das políticas de combate à corrupção, e tem ponderado que a Receita não conseguiria orientar o Coaf para o combate à corrupção.

“Seria ruim o Coaf ficar sob a alçada da Receita Federal, no Ministério da Economia, também porque a Receita brasileira tem excesso de sigilo fiscal, num nível acima dos padrões de muitos países mais desenvolvidos no combate à corrupção”.

fonte:Revista Veja