No dia 13 de março de 1992, morre Irmã Dulce, religiosa que dedicou sua vida a cuidar dos necessitados
Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes nasceu em 26 de maio de 1914, aos 13 anos passou a demonstrar interesse em se tornar religiosa. Nessa época, já se incomodava em ver a miséria dos outros e fazia o que podia para ajudar. Aos 18 anos entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, do Convento de São Cristóvão, em Sergipe.
Adotou o nome de sua mãe, tornando-se Irmã Dulce. Voltou a Salvador onde trabalhou como enfermeira voluntária e fez trabalhos sociais nas ruas da cidade. Prestou assistência a comunidade dos Alagados.
Na década de 1940, passou a acolher desabrigados no Convento das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, que em 1960, com apoio do governo baiano, tornou-se o Albergue de Santo Antônio, com 150 abrigados. Hoje é conhecido como Hospital de Santo Antônio que atendem mais de cinco mil pessoas por mês.
Inaugurou ainda um asilo, o Centro Geriátrico Júlia Magalhães, e um orfanato, o Centro Educacional Santo Antônio, que abriga atualmente 300 crianças de 3 a 17 anos e oferece cursos profissionalizantes.
Dulce foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz de 1988, vencido pelas Forças de Manutenção da paz das Nações Unidas. Morreu quatro anos depois, no dia 13 de março de 1992, de causas naturais.
Em 2011 foi beatificada pelo Papa Bento XVI, a beatificação é o primeiro passo a caminho da canonização, o que a tornaria a primeira santa católica nascida no Brasil.
Fonte:
UOL Biografia-Irmã Dulce