O maior número de espécies ameaçadas se encontra na Mata Atlântica, totalizando 1.026 animais em risco de extinção
A edição anterior do relatório foi publicada há mais de dez anos. Como a abrangência da pesquisa atual foi ampliada em relação à anterior, não é possível fazer uma comparação do número de espécies ameaçadas entre 2008 e 2018. Em 2008 eram analisadas apenas 1.400 espécies.
O ICMBio destacou que, do total de 1.173 espécies ameaçadas, 724 foram incluídas nas duas categorias mais críticas, com risco alto ou extremamente alto de extinção.
O maior número de espécies ameaçadas se encontra na Mata Atlântica, totalizando 1.026 animais. Destes, 428 são endêmicos, isto é, existem apenas em regiões de Mata Atlântica.
Outros 182 animais ameaçados se encontram na Caatinga, sendo que 46 existem apenas nesse bioma, como a arara-azul-de-lear, que se tornou símbolo da biodiversidade do sertão.
A catalogação de risco de extinção de um animal segue o padrão criado pela União Internacional para Conservação da Natureza em 1964. Há oito classificações. São elas: extinto; extinto na natureza; criticamente em perigo; em perigo; vulnerável; pouco preocupante; não avaliado ou não aplicado; e dados insuficientes.
Fonte:
G1 – Caatinga tem 182 animais ameaçados; no país, quase 10% dos monitorados estão sob risco de extinção