Em 18 de janeiro de 1871, os 39 principados germânicos se unem em um só país: a Alemanha
Após grande influência da Prússia e de grupos industriais, foi estabelecida em 1834 uma união aduaneira entre os Estados da Confederação Germânica, que ficou conhecido como Zollverein. Com a eliminação dos impostos alfandegários entre os Estados alemães, houve um maior desenvolvimento econômico na região, o que impulsionou o poder da Prússia e reduziu a influência austríaca.
Com o passar do tempo, o sentimento nacionalista e a união étnica e cultural dos povos germânicos surgia com força, principalmente com influência de intelectuais germânicos. Enxergando a possibilidade de formar um Estado único, o rei Guilherme I nomeou como o primeiro-ministro da Prússia o político Otto Von Bismarck, apelidado de Chanceler de Ferro, que investiu no processo de unificação através do poderio militar.
Bismarck fortaleceu o setor bélico dos Estados germânicos e liderou guerras contra países vizinhos. Com apoio da Áustria, Bismarck enfrentou a Dinamarca em 1864 na Guerra dos Ducados, saindo vitorioso e conquistando Holstein e Schleswig. Em 1866, enfrentou a Áustria, pois não estava satisfeita com a administração austríaca no ducado de Holstein. Com a vitória, passou a controlar os Estados do norte.
Para conquistar os Estados do sul era preciso enfrentar a França de Napoleão III. Em 1870, iniciou-se a Guerra Franco-Prussiana, e com um exército formado por prussianos e militares de outros estados, saíram vitoriosos.
No dia 18 de janeiro de 1871, Guilherme I foi proclamado imperador da Alemanha e os principados germânicos conquistados foram unificados em uma só nação. Além disso, foi assinado o Tratado de Frankfurt entre França e Alemanha, e em consequência disso, França foi obrigada a ceder os territórios de Alsácia e Lorena.
Fontes:
Globo Educação-Unificação alemã e unificação italiana
Sua Pesquisa-Unificação da Alemanha