Bolsonaro errou, ao não apoiar a tese desenvolvimentista do general Ferreira

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Ferreira bateu de frente com Paulo Guedes e pediu o boné

Flávio José Bortolotto

No caso do general engenheiro Oswaldo Ferreira, que desistiu de participar do governo, deve ter havido foi uma disputa acerca da forma de financiar as obras importantíssimas do Ministério da Infraestrutura, especialmente muitas já iniciadas e paralisadas. O general Ferreira seria o futuro ministro. Tocador de obras, queria um financiamento como faz a China, via Letras de Crédito do Tesouro, mas o economista e banqueiro Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda, vetou, propondo financiamento que é mínimo, conforme o ortodoxo Orçamento Federal, que é a mixaria de cerca de 0,25% do PIB.

Nessa disputa ganhou a ortodoxia do futuro Ministério da Fazenda. O sistema de financiamento de sua infraestrutura e rearmamento nacional que a China usa, com Letras de Crédito do Tesouro Chinês, é uma forma heterodoxa geradora de uma dívida em moeda nacional, na qual o devedor é o Tesouro chinês, e o credor é o mesmo Tesouro chinês.

DÍVIDA NULA – Ora, uma dívida na qual o governo deve para ele mesmo, só existe na contabilidade porque na prática é nula. Desde que essa emissão de Letras de Crédito do Tesouro seja toda usada em obras que não exijam importações (nas quais seriam necessários US$ Dollares), que também é o caso Brasileiro, e desde que a quantidade de Letras de Crédito do Tesouro não desequilibrem demais a balança da oferta e demanda de bens em geral, o que geraria inflação quando não existisse mais capacidade ociosa na economia, o que não é o caso da China e muito menos do Brasil onde temos 30% a 40% de capacidade ociosa e desemprego/subemprego.

A nosso ver, o presidente Bolsonaro escolheu o caminho pior, especialmente nesta época de alto desemprego, ao seguir a ortodoxia financeira do Ministério da Fazenda, ao invés de optar pela boa ideia do general Oswaldo Ferreira, que seria muito mais produtiva para a economia nacional.

NOVO CHANCELER – Completamente exagerado o artigo da jornalista Eliane Oliveira em O Globo, dizendo que é “estarrecedora” a escolha do novo Chanceler, diplomata Ernesto Araûjo.

Ora, o novo Chanceler, em seus escritos, defende a tese de que a globalização reduz em muito a autonomia das nações, desindustrializa nivelando os salários para baixo, e só beneficia as gigantescas corporações, especialmente as financeiras, que são as maiores de todas, prejudicando o povo das nações industrializadas que se transformam em rust belts (cinturões de ferrugem), e principalmente países como o Brasil que necessitam progredir , amarrados que são por ONGs xiitas ecológicas que impedem o desenvolvimento socioeconômicos.

Isso não tem nada que ver com utilizar inteligentemente os recursos finitos da espaçonave Terra, evitar poluição, etc. Se cortarmos uma árvore e plantarmos dez, o meio ambiente ganha, mas os ecólogos xiitas das ONGs não entendem assim.

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