No dia 4 de novembro de 1956, a União Soviética invade a Hungria
Os húngaros não estavam contentes com o governo, que era aliado da União Soviética. Após observarem o levante organizado pelos poloneses em junho de 1956 contra a URSS, a Hungria também resolveru reivindicar.
Em outubro, o povo húngaro promoveu manifestações pacíficas exigindo o fim do domínio soviético, pluripartidarismo e eleições livres. Em contrapartida, o governo reprimiu com policiais e acusou o povo de ser “contrarrevolucionário”. Mas novamente o povo se rebelou e, recebendo ajuda dos próprios policiais e militares, conseguiu derrubar a estátua de Stalin. O prédio do parlamento foi tomado pelos rebeldes e, nas ruas, travaram-se intensos combates entre rebeldes e governistas.
Então o Partido Comunista da Hungria formou um novo governo, chefiado por Imre Nagy, que concedeu anistia aos presos políticos, acabou com a censura e anunciou a legalização de outros partidos. A ordem foi reestabelecida e a Hungria caminhava em direção ao socialismo com liberdade, livrando-se da tirania stalinista. No dia 29 de outubro, o primeiro ministro Imre Nagy anunciou que a Hungria iria se retirar do Pacto de Varsóvia, o que Moscou não aceitou. Então Kruschev ordenou a invasão, para deter essa rebelião antissoviética.
Em 4 de novembro de 1956, a URSS invadiu a Hungria, sufocando a tentativa de democratização. Apesar da heroica resistência dos revolucionários húngaros, eles não conseguiram deter os tanques soviéticos. Imre Nagy foi preso e outro governo, aliado da URSS, assumiu o poder, reestabelecendo a ditadura. Nagy acabou sendo executado como traidor.
Fontes:
Brasil Escola