Lucas Henrique Gomes
O Tempo
Durante evento na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil disse que não importa quem ganhe a eleição presidencial, Bolsonaro ou Haddad, irá procurá-lo antes mesmo de tomar posse, e deve ir “de joelhos” para pedir dinheiro. “(Assim que) o presidente da república for eleito, o prefeito vai ter que ir lá e pedir dinheiro para esse povo que está sofrendo. Seja quem for (o presidente eleito), o prefeito vai lá de joelho pedir dinheiro para ajudar o povo que precisa”, repetiu Kalil em um evento voltado para pessoas com deficiência.
Como a atividade aconteceu próximo ao local onde estava agendada uma manifestação de simpatizantes do candidato Jair Bolsonaro (PSL), Kalil se recusou a vestir uma camisa verde da prefeitura para não ser confundido com os manifestantes. “(Não vesti) porque daqui a pouco vão falar que eu estou fazendo campanha para o Bolsonaro, o que não é verdade. Se fosse, eu estaria (com a camisa). Eu peguei o Ciro Gomes que era meu candidato e fui andar com ele em Belo Horizonte. O voto é secreto, vamos esperar, todo mundo é livre”, declarou.
DEBATES CHATÍSSIMOS – Sobre as manifestações, Kalil lembrou os pedidos de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Depuseram a presidente da República, colocaram 10,5 milhões de pessoas nas ruas e a presidente caiu. Foi por isso que ela caiu, não foi por causa de pedalada não. Ontem fizeram um cortejo contra o Bolsonaro, hoje a favor, esse é o país que nós queremos viver”, afirmou.
Perguntado sobre os dois debates entre os candidatos Antonio Anastasia (PSDB) e Romeu Zema (NOVO), o prefeito foi curto na reposta. “Assisti aos dois, são chatíssimos”, disse.