Com avanço menor de Haddad, dólar abre em queda

Mercado reagia à divulgação da pesquisa eleitoral da corrida presidencial do Datafolha nesta madrugada; guerra comercial entre EUA e China e comunicado do Copom também estão no radar dos investidores

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O dólar iniciou os negócios nesta quinta-feira (20) reagindo à última pesquisa da corrida presidencial do Datafolha, divulgada nesta madrugada, que traz um avanço menor de Fernando Haddad (PT), colocando Ciro Gomes (PDT) ainda na disputa, dificuldade de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno e continuidade de alta rejeição ao capitão da reserva, ainda líder das pesquisas, que subiu dois pontos para 28% das intenções de voto, mesmo percentual apontado no levantamento do Ibope.

Pelas 9h40, a moeda dos EUA era negociada a R$ 4,113 uma queda de 0,28%.

Segundo o Datafolha, o candidato petista cresceu de 13% para 16% das intenções de voto, menos que os 19% apontados pelo Ibope nesta terça, empatando tecnicamente com Ciro, que manteve os 13% da pesquisa divulgada na sexta-feira (14). O levantamento revela assim que Haddad não se isolou no segundo lugar, elevando a chance do pedetista no primeiro turno.

O levantamento também mostrou que Bolsonaro, o novo “querido” do mercado financeiro por ser considerado mais alinhado com as políticas de controle de custos, perderia no segundo turno de Ciro(45% a 39% do capitão da reserva) e de Geraldo Alckmin (PSDB), que segue estagnado em 9% das preferências (39% contra 40% do tucano). O candidato do PDT era o único que bateria os rivais num segundo turno.

Contra Haddad, Bolsonaro aparece com empate numérico em 41%.

A pesquisa também mostra que a rejeição a Bolsonaro continua alta, e a de Haddad cresceu. Segundo a pesquisa, 43% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum no capitão e 29% rejeitam o petista.

O mercado também segue de olho no aumento da tensão comercial entre EUA e China e no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), desta quarta-feira, indicado que o país pode não ficar muito tempo com o menor juro básico da história se não fizer as reformas necessárias para equilibrar as contas públicas.

Sem as reformas, o Copom, que manteve a Selic em 6,50% ao ano, prevê alta da inflação.

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