PSB otimista com pesquisa Ipespe

Paulo Câmara (PSB)

Paulo Câmara (PSB)                                                                                       Foto: Hélia Scheppa/PSB

A 25 dias da eleição, a campanha do governador Paulo Câmara (PSB) já avalia que o socialista será reeleito no primeiro turno. Como tem sido a praxe, o candidato do PSB se pronunciou, ontem, mas, nos bastidores, a pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em parceria com a Folha de Pernambuco, divulgada na última terça-feira, apresentou tendência de crescimento e de estagnação dos adversários, que animou a equipe do gestor. Segundo colocado, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), candidato ao governo estadual, analisou que pode reverter.

O socialista aparece com 35% das intenções de votos, contra 25% do petebista. Na pesquisa passada, em agosto, Câmara tinha 30%, contra 24% de Monteiro. Além disso, a soma das intenções de votos de todos os adversários do governador (32%) não atinge o índice apresentado por ele. Nos bastidores, avaliam que a ligação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o programa eleitoral ajudaram a distinguir Câmara dos adversários e mostrar o trabalho desenvolvido por ele. A avaliação da campanha é que o desempenho do socialista ajudará a eleger os candidatos ao Senado, Humberto Costa (PT) e Jarbas Vasconcelos (MDB).

Armando Monteiro disse observar com naturalidade o resultado. “É uma foto que vai exatamente na mesma direção das pesquisas que foram divulgadas anteriormente neste período. (Tenho) muita tranquilidade e confiança, porque as ruas estão falando aí e logo isso vai estar expresso nas pesquisas”, declarou.

Outros candidatos

Já o ex-prefeito de Petrolina Julio Lóssio (Rede), que oscilou negativamente de 3% para 2%, acredita que estará no segundo turno. “Não mostrou muita alteração das últimas pesquisas, mas tenho o sentimento – e hoje (ontem) com o apoio do Coronel Meira que teve a candidatura rifada – que vamos crescer e chegar ao segundo turno”, disse. “Aí o jogo fica igual”, acrescentou.

Com 1% das intenções de votos, Ana Patrícia Alves (PCO), Simone Fontana (PSTU) e Dani Portela (PSOL) tiveram avaliações díspares. “Está bem de acordo com o momento que estamos vivendo. Somos um partido pequeno, mas as nossas propostas e ideias são claras e a sociedade reconhece isso”, afirmou Ana Patrícia, enquanto Simone destacou a pouca visibilidade que a sua candidatura tem, mas frisou que vai continuar tentando pressionar o sistema e multiplicar os votos. “A eleição não é um espaço para todos, mas para quem já está dentro”, pontuou.

A psolista, por sua vez, ponderou que a pesquisa não reflete a aceitação que a campanha dela tem recebido nas ruas. “Nós não fazemos alianças incongruentes como muitos partidos aqui fazem e deixam a população sem entender quem é amigo de quem no palanque. Essa é uma corrida desigual, onde o capital e a máquina pública fazem a diferença no alcance mas, mesmo assim, temos convicção de que teremos uma votação expressiva no dia 7 de outubro”, declarou.

A assessoria do ex-deputado Maurício Rands (PROS), que variou negativamente de 4% para 2%, disse que a campanha não comentaria a pesquisa.

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