O fim do jornal alternativo mais relevante de Nova York

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Lançado em 1955, Village Voice teve entre seus fundadores o escritor Norman Mailer e registrou a vida artística e política dos Estados Unidos FOTO: REPRODUÇÃO SELEÇÃO DE CAPAS DO VILLAGE VOICE   “Devido a, basicamente, realidades dos negócios, vamos parar de publicar material novo do Village Voice”, explicou Peter Barbey, proprietário do jornal alternativo mais conhecido de Nova York, em um áudio obtido pelo site The Gothamist. A versão impressa do periódico já não circulava desde 2017. Agora, o site do jornal não renovará mais seu conteúdo. Toda a equipe foi demitida. “Comprei o Village Voice para salvá-lo; não é exatamente como eu imaginava que isso iria terminar. Ainda estou tentando salvar o Village Voice”, afirmou Barbey aos funcionários. A publicação foi fundada em 1955 por Dan Wolf, Ed Fancher, John Wilcock e o escritor Norman Mailer. Seu propósito inicial era de ser um veículo para a comunidade artística e cultural de Nova York. Com o tempo, passou também a cobrir política local e nacional. Repórteres do jornal ganharam o prestigioso Prêmio Pulitzer em 1981, 1986 e 2000. Desde o início da década de 1970, o jornal realizava uma eleição anual de destaques da música chamada “Pazz & Jop”, conduzida pelo crítico Robert Christgau, e que servia de referência para o jornalismo musical americano. O teatro alternativo de Nova York era avaliado anualmente em outra votação, os Obie Awards. Entre os escritores que já contribuíram para o Village Voice estão Ezra Pound, Henry Miller, Barbara Garson, James Baldwin, E.E. Cummings, Tom Stoppard, Lester Bangs e Allen Ginsberg. Cartunistas que já desenharam para a publicação incluem Robert Crumb e Matt Groening, criador dos Simpsons.

fonte:NEXO JORNAL

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