Mercado publicitário descobriu a felicidade como produto

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     Não param as campanhas das grandes empresas com mensagens de felicidade, bem estar, gentileza… A da Nestlé está no Facebook  com mensagens de positivismo a todo instante. A última menciona: “O Segredo da Felicidade: colecione momentos, não coisas”.

O Itaú já lançou a segunda versão da música da campanha “Change The World” (Eric Clapton).

Há um verdadeiro bombardeio de apelo à felicidade nas redes sociais, anúncios de mídia impressa e web, como mostramos há 4 meses. Releia aqui.
E isso tem explicação, segundo o diretor executivo de Marketing do Itaú Unibanco, Fernando Chacon:
“O Itaú está fortemente engajado na atuação, como agente transformador, indo muito além dos serviços bancários. Acreditamos que compartilhar as crenças e atitudes da marca materializadas em diversas iniciativas, ajuda a estimular as pessoas a seguirem caminhos no mesmo sentido.”

E nesse sentido mostram as ações que, na prática, ajudam sim a mudar o mundo:
Como a dos 300 milhões de livros infantis entregues gratuitamente em 2005, por meio do Itaú Criança da Fundação Social;
E os projetos Bike Sampa, Bike Rio e Bike PE que já ultrapassam 320 mil cadastros e superam dois milhões de viagens realizadas, entre outros.

Na mesma levada e, há muito tempo no caminho do bem, está a engajada Coca-Cola.
O último filme, com câmeras de segurança flagrando momentos de gentileza, de alegria, de amor, tem a música do Supertramp, Give a Little Bit, (Doe um pouco, doe um pouco seu amor pra mim…).

Ela faz o público se arrepiar e mostra que há como deixar o mundo um pouco mais feliz, apesar das tragédias.
Minha obrigação de jornalista é fazer um anologismo, com o rumo que o noticiário dá pra isso.
Enquanto as grandes empresas, multinacionais já acharam o seu ritmo de mudança e perceberam que o nicho de mercado da felicidade atrai cada vez mais um público maior, o jornalismo ainda bate na mesma tecla dos “mensageiros do caos”…quanto pior melhor…mais audiência, Talvez?

Agora, se o mundo que gira o capital já descobriu que essa é a luz no fim do túnel, há algo de muito errado na desgastada fórmula de audiência do mundo da informação.

Ou não? Vamos pensar…

Fonte: Andréa Fassina do SóNotíciaBoa

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