Aliados de Doria cobram recursos para a campanha e irritam Alckmin

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Alckmin não aceitou ser pressionado por Tobias

Daniela Lima
Folha/Painel

É crescente a tensão no PSDB. Nesta semana, Geraldo Alckmin, presidente e pré-candidato do partido ao Planalto, teve uma conversa ríspida com quadros da sigla em SP que foram reivindicar um volumoso repasse de recursos do fundo eleitoral para a campanha de João Doria (PSDB) ao governo do estado. Alckmin não gostou da abordagem, fez questão de dizer que não trataria de dinheiro e, em privado, reclamou do teor do pedido, feito em meio à desconfiança que ronda sua pré-candidatura.

A reunião com o ex-governador foi pedida pelo presidente da sigla no estado, Pedro Tobias. Ele apareceu na audiência acompanhado do presidente da Assembleia, Cauê Macris (PSDB), do secretário-geral do partido, Cesar Gontijo, e do deputado estadual Marcos Vinholi (PSDB-SP).

HORA ERRADA – Ao ouvir o pleito do grupo, Alckmin disse que não estava disposto a tratar do assunto. Segundo relatos, o presidenciável se irritou porque, num momento delicado de sua jornada eleitoral, foi abordado por aliados que não queriam sugerir soluções, mas demandar.

Procurado, Cauê Macris negou que tenha havido qualquer discussão na conversa com o ex-governador. “Em nenhum momento houve fala mais ríspida. Quem disse isso está mentindo”, afirmou.

Para melhorar a campanha, o PSDB vai colocar no ar uma série para web, sob o título “Geraldo Alckmin descomplica”. A ideia é que o presidenciável tucano use um discurso simples, respondendo perguntas de eleitores sobre os mais variados temas.

OUTROS PARTIDOS – Dirigentes do DEM que estiveram com Valdemar Costa Neto dizem ter sentido que o comandante do PR está inseguro em se aliar ao grupo que busca uma alternativa para a eleição, mas vai dar corda à proposta de o empresário Josué Alencar, filho do ex-vice-presidente José Alencar, ser o candidato ao Planalto do bloco.

A postos, Josué disse à cúpula do DEM que está disposto a assumir qualquer missão.

Por fim, o PSB e PT decidiram deixar para depois uma conversa sobre aliança no cenário nacional. A ordem agora é priorizar as negociações locais, para resolver palanques nos dez estados em que há chance de parceria. Minas e Pernambuco são os mais complexos.

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