Lula se reúne de novo com seu advogado na carceragem da PF em Curitiba

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Zanin diz que Lula confia na decisão do Supremo

Renato Souza
Correio Braziliense

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu novamente com advogado Cristiano Zanin Martins na tarde desta segunda-feira, 9/4, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ao mesmo tempo, a Executiva Nacional do PT promovia um encontro no salão de um hotel da capital paranaense. Além dos membros da Executiva, participam da reunião alguns parlamentares do partido e outros aliados, como o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

A partir de agora, a rotina do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se resumirá a 15 metros quadrados, mais um pátio para o banho de sol. Esse é o tamanho da acomodação inicialmente destinada a ele na Superintendência Regional da Polícia Federal, no Paraná, por decisão do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

VISITAS RESTRITAS – Lula está em uma cela especial, destinada a autoridades. Poderá receber visitas de advogados, mas os familiares só podem vê-lo uma vez por semana. E terá direito a duas horas de banho de sol por dia. O espaço foi reformado nos últimos dois meses, já pensando na chegada do petista.

Para que a integridade física do ex-presidente seja garantida, ele pode ficar no local pelo tempo que for necessário. No entanto, em negociações com a PF, a defesa do político já manifestou o desejo de que ocorra a transferência para São Paulo.

ORDEM JUDICIAL – A Polícia Federal não tem poder legal para discutir o local de cumprimento sentença, apenas deve executar a ordem judicial, sob pena de desobediência. No mandado, Moro afirma que a decisão judicial deve começar a ser cumprida em Curitiba, onde Lula ficará separado dos demais presos.

“Esclareça-se que, em razão da dignidade do cargo ocupado, foi previamente preparada uma sala reservada, espécie de sala de Estado Maior, na própria Superintendência da Polícia Federal, para o início do cumprimento da pena, e na qual o ex-presidente ficará separado dos demais presos, sem qualquer risco para a integridade moral ou física”, destacou.

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