Candidatura de Temer inicia guerra pelo apoio dos partidos da base aliada

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Charge do Alpino (Yahoo Brasil)

Andreza Matais
Coluna do Estadão

O presidente Michel Temer vai buscar o apoio para sua candidatura em partidos que hoje conversam com os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Rodrigo Maia (DEM) e Flávio Rocha. A expectativa é de que o PP desista de Maia; o PR, de compor a chapa com Bolsonaro, e o PRB, de dar legenda ao dono da Riachuelo, caso o nome dele não decole. Em resposta, os adversários têm mandado recados ao Planalto. Na Câmara há 26 pedidos de impeachment contra Temer que podem tramitar a qualquer momento a depender da vontade política da Casa.

Quem não quer perder apoio também argumenta que trocar expectativa de poder por um ministério é um mau negócio. Pela lei eleitoral, os ministros terão a caneta esvaziada a partir de julho, quando ficam proibidos de liberar recursos.

MEU NOME É ENÉAS – Para ampliar seu tempo de propaganda eleitoral de dez segundos para cerca de quatro minutos, Jair Bolsonaro já aceita que o PR, partido que pode dar seu vice, feche alianças estaduais com siglas adversárias, como PT, PDT, PSB e PSDB, antes vetadas na sua aliança.

Petebistas querem emplacar o ex-presidente do TST, Ives Gandra, no Ministério do Trabalho. Gandra não tem ligação com o partido, mas é o nome dos sonhos. Para assumir a pasta, ele teria de renunciar ao cargo de juiz. À Coluna, disse que não aceitaria o convite.

E os adversários de Fátima Bezerra (PT) ao governo do Rio Grande do Norte perguntaram em pesquisas internas por que os eleitores votam nela. Justificativa de 90%: Ela é a candidata do Lula. A petista lidera pesquisas de intenção de votos no RN.

PRIVATIZAÇÃO – João Amoedo (Novo) começa a decolar de São Paulo e defendeu, ontem, um choque de privatização incluindo Petrobras, BB e CEF em evento da Fiern (Federação das Indústrias do RN), numa bandeira impensável para as eleições passadas. Ele abriu o Fórum Caminhos do Brasil, da Fiern, que largou na frente e quer ouvir todos os presidenciáveis, desde Guilherme Boulos até Jair Bolsonaro.

E os gabinetes dos ministros Luiz Fux e Rosa Weber já iniciaram as conversas sobre a transição na presidência do TSE. Fux deixará a Corte em 15 de agosto – coincidentemente o mesmo dia do prazo final para o registro de candidaturas

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