O desenho foi comprado em 1917, por Georgina Vermeer, que conhecia o pintor. No entanto, a obra estava desaparecida, e somente foi encontrada em 2013 por um neto de Vermeer. Com a descoberta, os especialistas também confirmaram a autenticidade da obra “A Colina de Montmartre”. Anteriormente, o trabalho não era creditado ao artista.

“A descoberta foi confirmada após uma extensa pesquisa realizada pelo museu Van Gogh de estilo, técnica, materiais e procedência do que, até agora, era um desenho desconhecido da coleção da fundação Van Vlissingen Art”, disse o museu Van Gogh através de uma nota.

Meedendorp afirmou ainda que os materiais usados nos dois desenhos são idênticos, enquanto os temas são vinculados às obras que Van Gogh fez em Montmartre durante a primavera e o início do verão.

“Os dois desenhos são claramente feitos pela mesma mão e o estilo está relacionado com os desenhos modelo que Van Gogh fez pela primeira vez na Antuérpia e depois no estúdio de Cormon em Paris”, explicou Teio Meedendorp, pesquisador do Museu Van Gogh. Desde 1970, quando foi feito o último catálogo do artista, nove desenhos e sete pinturas do pintor holandês foram descobertos.

A obra “A Colina de Montmartre com a Pedreira” ficará exposta no Museu Singer, em Laren, na Holanda, até o dia 6 de maio, juntamente com obras de Renoir, Monet e Picasso, integrando uma exposição impressionista, pós-impressionista e expressionista.