Fundaj : Oficina de formação crítica – Traplev

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Dentro da programação da exposição As Bandeiras da Revolução: Pernambuco 1817 -2017, a Fundação Joaquim Nabuco promove uma série de oficinas de expressão artística contemporânea que visam promover o diálogo entre arte e público tendo como tema as bandeiras e movimentos sociais da atualidade.
As oficinas serão realizadas por artistas participantes da mostra e têm como objetivo a discussão de temáticas pertinentes aos levantes e movimentos sociais que dialogam com os conceitos da Revolução Pernambucana, tendo por objetos de mediação as obras presentes na exposição e a análise de outras imagens de movimentos sociais da atualidade, bem como a produção de ações artísticas que irão incorporar-se à exposição em cartaz.
A primeira oficina será Oficina de Formação Crítica com Referências Históricas e
Estéticas de Movimentos de Resistência, com o artista Traplev.
A oficina tem como fundamento questões envolvendo cultura, arte, política e educação. Partindo desses campos, o artista visa discutir a formação de uma cultura política crítica, tomando como argumento sua série de almofadas pedagógicas, índices de referências históricas que trazem para a nossa realidade atual personagens e fatos históricos e estéticos e movimentos de luta já realizados no Brasil, nas últimas décadas.
A Oficina será realizada no período de 8 a 10 de novembro, das 14h às 17h.
8/novembro – No primeiro encontro será realizada uma introdução ao conceito de Formação Crítica a partir do Movimento de Cultura Popular do Recife (MCP), implantado em 1961, pelo então prefeito Miguel Arraes de Alencar e dos Centros de Cultura Popular da UNE, também dos anos de 1960, retratados nas almofadas pedagógicas.
9/novembro – No segundo encontro a proposta é abordar outros projetos que tiveram como referência o MCP, aqui compreendidos como movimentos de resistência. Nesse contexto, será analisado um dossiê da polícia militar de Pernambuco que registra o “estouro” de um ‘aparelho’ na praia de Maria Farinha em 1971. Após a análise do caso, será promovida uma disucssão a respeito de outros movimentos em defesa da democracia naquelas décadas.
10/novembro – O terceiro encontro terá duas partes: na primeira parte serão tratados os conceitos de Cinema Novo e o cinema marginal, em paralelo com a produção de artes plásticas do período de 1960/70. Será feita uma revisão das obras Copacabana Moun’Amour, de Rogério Sganzerla e Terra em Transe, de Glauber Rocha, em conjunto com o estudo da produção plástica do Poema Processo. Na segunda parte deste último encontro, será conduzida uma reflexão em torno dos projetos apresentados e como eles podem influenciar/ contribuir para a formação de um sistema de educação básica, entendendo a cultura como princípio da política e vice-versa.
Serviço:
Oficina de Formação Crítica com Referências Históricas e Estéticas de Movimentos de Resistência, com o artista formador Traplev.
Período: de 8 a 10 de novembro de 2017
Horário: das 14h às 17h
Local: Oficina do Educativo da MECA – campus Gilberto Freyre, Av. 17 de agosto, 2187 – Casa Forte

Das vagas: serão concedidas 10 vagas para cada oficina.
Das inscrições: as inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas por email, até o dia 7 de novembro, com as seguintes informações:
No título: nome da oficina e nome do artista facilitador
No corpo do email: nome completo / profissão / área de atuação / telefone / motivo do interesse na oficina (2 linhas no máximo).
Endereço eletrônico: cultura.visual@fundaj.gov.br
Da confirmação: as inscrições serão confirmadas por email até o dia 7 de novembro, véspera do início das atividades.

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