TCDF é uma vergonha para Brasília

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O texto abaixo foi publicado no Blog do Sombra. É uma crítica à imoralidade praticada pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, que pagou R$ 1,6 milhão a conselheiros e ex-conselheiros a título de auxilio-moradia retroativo.

O texto mostra ainda como a presidente do TCDF, a ex-distrital Anilceia Machado, tentou enganar a população e fez do pagamento um fato consumado. Com cinco ex-distritais, o TCDF é uma extensão da picaretagem e das práticas nefastas que grassam na Câmara Legislativa.

O texto:

No dia 11 de agosto de 2017, o Tribunal de Contas do Distrito Federal jogou o discurso de austeridade, ética, combate ao corporativismo e sacrifício fiscal na lixeira. O Tribunal de Contas do Distrito Federal aprovou o pagamento de auxílio-moradia retroativo a seus conselheiros e procuradores. O repasse do benefício custará R$ 1,6 milhão e foi aprovado pelo secretário-geral da Corte, Paulo Cavalcanti de Oliveira.

A assessoria de imprensa da Presidente do TCDF, Anilceia Machado, afirmou que “o pagamento não foi realizado e está condicionando à existência de recursos na dotação orçamentária do TCDF. O que ocorreu foi, apenas, o reconhecimento do direito”.

Enganaram a sociedade. Tudo já estava pronto para o pagamento, embora houve pedido do Ministério Público de Contas e da ONG Contas Abertas para que não fosse realizado.

A Presidente do Tribunal de Contas, Anilcéia Machado, no dia 17 de agosto, no entanto, determinou a realização do pagamento. O dinheiro já está na conta corrente dos conselheiros, inclusive dos que pediam sacrifícios e austeridade à população.

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, recentemente, disse que “os supersalários de juízes são um desaforo com a sociedade”.

O Tribunal de Contas, ao dizer uma coisa e fazer outra, sambou na cara da sociedade, na cara dos pacientes que aguardam a morte nas filas dos hospitais públicos, dos servidores públicos que não estão recebendo a recomposição salarial prevista em lei e que devem ter os salários parcelados. Que vergonha, Excelentíssimos Senhores Conselheiros.

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